Olá amigos, faz tempo que não postamos nada por aqui. Quero pedir desculpas pela demora, mas além da correria do dia a dia, sofri um pequeno acidente que me deixou com uma tala de gesso no braço direito por 30 dias e afastado das teclas também. Mas agora estou bem graças a Deus e portanto vamos ao que interessa.
Recebi este vídeo por e-mail e achei muito bom. Ele toca profundamente nosso coração e faz com que pensemos em ser mais agradecidos a Deus por tudo de bom que Ele nos proporciona e parar de reclamar por qualquer coisa.
Dura pouco mais de cinco minutos, por isso assistam, reflitam e depois deixem um comentário.
Deus os abençoe!
Vídeo enviado por Giovanna
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Uma mãe maravilhosa
quarta-feira, 16 de julho de 2008
PHN no casamento
Vou fazer-lhe uma companhia adequada’" (Gen 2,18).
Viver unido pelo sacramento do matrimônio é uma graça, porém, exigente. Exige despojamento, compreensão, renúncia, disposição... e isso nem sempre é fácil. Quando se casa, casa-se com tudo o que a pessoa é: qualidades, dons, imperfeições e limites.
Infelizmente o que se apresenta na TV, cinema, revistas e outros meios de comunicação é um casamento ilusório, irreal, no qual tudo é perfeito ou nada dá certo.
O casal cristão é chamado a pisar no chão e a olhar os dois para o céu – sem deixar de olhar um nos olhos do outro em espírito de oração.
É preciso saber que o Amor entre o casal não é poesia, nem histórias contadas para dormir. Mas, acordados, os dois dever saber que trazem suas histórias reais e bem distintas, que se fundem para que possam construir, juntos, uma nova história. Nenhum dos dois vai viver a sua própria história, mas vão construir uma nova história a dois.
Viver o PHN (Por Hoje Não vou mais pecar) no casamento é decidir tirar as máscaras em todos os momentos, que um ou o outro, ou os dois juntos podem usar, representando um papel, um teatro, um personagem que não faz parte de suas histórias. É decidir não pecar hoje no casamento; dentro e fora de casa, sozinhos ou juntos. É saber que o casamento não é novela, mas vida real! Enfim, é não pecar contra a Aliança que os dois fizeram diante de Deus no altar e que deve ser renovada dia a dia, para que o casamento não apodreça e acabe, mas amadureça com o tempo e oração e dê frutos para a construção de uma sociedade nova e de paz, original.
Que se cumpra a Palavra de Deus hoje: “No início Deus criou homem e mulher, os abençoou e lhes disse: ‘Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a!’” (Gen 1,27-28 ).
sexta-feira, 11 de julho de 2008
A Poderosa Medalha de São Bento e sua Oração
Hoje, dia 11 de julho é dia de São Bento, um Monge que viveu uma espiritualidade profunda e radical e sempre lutou contra as tentações e o mal.
O Patriarca dos Monges do Ocidente, nasceu por volta do ano 480 na província de Núrsia - Itália, era de uma família de alta nobreza e com uma sólida formação familiar cristã, mas renunciou os estudos superiores, escandalizado com a vida imoral que encontrou em Roma. Seu lema "ora et labora" ("reza e trabalha"), não perdeu ainda hoje a sua importância e eficácia como desafio e modelo de santidade perfeita.
Durante a vida, construiu mosteiros, curou doentes, ressuscitou mortos, enfrentou tiranos e fundou a Ordem Beneditina. Iluminado por tantas graças, Bento tinha o Dom da profecia. Era sua capacidade de anunciar, com indiscutível precisão, acontecimentos futuros. A graça da compunção e o Dom das lágrimas fazia de bento um homem compassivo e profundamente orante. Como que associado ao Dom da profecia, as lágrimas lhe desciam os olhos diante das revelações que Deus o permitia receber.
De sua morte, sabe-se que morreu consciente, pois sabia a hora de sua chamada e, inclusive seis dias antes, mandou preparar o seu túmulo. Doente e com o corpo abatido pelas severas penitências, dirigiu-se à Celebração Eucarística, comungou e, morreu de pé, sustentado por seus discípulos (isso por volta do ano 547). Mesmo depois de morto ainda realizou, por meio de seus filhos espirituais, uma obra civilizadora e evangelizadora colossal. O Papa Pio XII chamou-lhe, a justo título, Pai da Europa.
São Bento servia-se do sinal da cruz para fazer milagres e vencer as tentações. Daí, veio o costume muito antigo, de representá-lo com uma cruz na mão.
A MEDALHA: Não é um "amuleto da sorte". Trata-se de um sacramental, isto é, um sinal visível de nossa fé. É eficaz no combate direto a satanás, às tentações, contra doenças e mordidas de cobras e na proteção de automóveis.
explicação do verso
Nas antigas medalhas aparece, rodeando a figura do santo, este texto latino em frase inteira: Eius in obitu nostro presentia muniamur. "Sejamos confortados pela presença de São Bento na hora de nossa morte". Nas medalhas atuais, freqüentemente desaparece a frase que é substituída por esta: Crux Sancti Patris Benedicti, ou, todavia, mais simplesmente, pela inscrição: Sanctus Benedictus.
explicação do reverso
*Em cada um dos quatro lados da cruz:
C. S. P. B. Crux Sancti Patris Benedicti. (Cruz do Santo Pai Bento). *Na vertical da cruz: C. S. S. M. L. Crux Sacra Sit Mihi Lux. (Que a Cruz Sagrada seja minha luz).*Na horizontal da cruz: N. D. S. M. D. Non Draco Sit Mihi Dux. (Que o demônio não seja o meu guia). *Começando pela parte superior, no sentido do relógio: V. R. S. Vade Retro Satana. (Afasta-te Satanás )- N. S. M. V. Nunquam Suade Mihi Vana. (Nunca me aconselhes coisas vãs) - S. M. Q. L. Sunt Mala Quae Libas. (É mau o que me ofereces) - I. V. B. Ipse Venena Bibas. (Bebe tu mesmo teu veneno).
Oração da medalha de São Bento (pequeno exorcismo):
A Cruz Sagrada seja minha luz, não seja o dragão meu guia.
Retira-te, satanás, nunca me aconselhes coisas vãs.
É mau o que tu me ofereces, bebe tu mesmo os teus venenos.
Amém!
São Bento rogai por nós!
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Como Permanecer em Deus
Deus é o mesmo desde o princípio e sua vontade para a nossa vida é que o amemos acima de tudo e de todos, pois este é o primeiro mandamento. Para realizar este mandamento temos que primeiramente acreditar, ter a certeza de que tudo que Deus faz é bom e que Ele nos ama profundamente, portanto, ter fé é primordial e a fé nós conseguimos, pedindo a Deus, pois é um dom e aumentamos essa fé ouvindo a sua palavra que se encontra nas escrituras, nas missas, pregações, grupos de oração, partilhas, orações, etc.
Meus irmãos temos que buscar mais a Deus e ser perseverantes na oração se quisermos permanecer Nele.
Precisamos guardar a sua palavra como nos diz a Bíblia: “Aquele porém, que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus é verdadeiramente perfeito. É assim que conhecemos se estamos Nele: aquele que afirma permanecer Nele deve também viver como Ele viveu”. (1Jo 2,5-6)
Deus é extremamente simples e quando guardamos a sua palavra simplificamos nossa vida e mais próximos ficamos Dele, pois nos tornamos cristãos de verdade.
Muita paz a todos!
domingo, 29 de junho de 2008
Show do padre Cleidimar
Quem não reza, vira bicho
Oi gente! Há quanto tempo, hein?
Estivemos um pouco sumidos por falta de tempo e também porque a semana foi bem agitada, graças a Deus!
Domingo passado (22/06) estivemos em Peruíbe na Pró- Paróquia São José Operário no bairro do Caraguava para participarmos de um retiro com o Padre Beto (cmps) de Tambaú – SP.
Passamos o dia lá rezando e ouvindo o que Deus queria falar e Deus agiu, como age sempre quando nosso coração está aberto pra Ele! Foi incrível tudo o que ouvimos, ou melhor, o jeito que foi falado e que teve direção certa ao coração. O Padre Beto com toda a sua simplicidade soube expressar de maneira linda o que Deus tinha para falar a cada um de nós.
O retiro era sobre “Aprofundamento de Dons”, mas acho que caberia melhor a palavra “avivamento”, porque mexeu mesmo com tudo o que estava adormecido, particularmente, no meu interior e trouxe à tona coisas que eu mesmo cansada de saber, não punha mais em prática.
Aquele primeiro amor que sentíamos no início da caminhada nos grupos de oração que inquietava nossos corações (lembra?), que tínhamos, a qualquer custo, que falar do Amor de Deus pra todo mundo e quase que obrigávamos as pessoas a dizer sim a Deus que nos deu Seu Filho Jesus, que derramou todo o seu sangue na cruz para salvar a cada um de nós e que enviou Seu Espírito Santo para ficar conosco até que Ele volte! Ufa! Nosso entusiasmo era enorme e fazíamos questão de mostrar pra todo mundo que éramos de Deus. Onde foi parar esse entusiasmo???
Essa pergunta eu fiz pra mim mesma nesse dia! Será que me esqueci que Deus é uma pessoa e que está ao meu lado sempre e que eu posso falar com Ele sobre qualquer assunto, a qualquer hora e que Ele sendo Pai só vai me dar soluções boas?
É...acho que esqueci! E fico sofrendo, angustiada, triste, sem resposta, achando “culpados” para meus fracassos, sem vontade de sair de casa, de encontrar com as pessoas...
Queridos, tenho uma ótima notícia! Deus está aí, do seu lado, louco pra entrar no seu coração e fazer maravilhas e prodígios que só Ele sabe fazer na sua vida! Aquele que deu seu Filho Únicoalado nenhuma novidade,a vida! as decisia Sant diafrimento! de nm as pessoas...
er hora e que Ele sendo Pai salvar acada um de ao mundo quer a chave do seu coração porque só Ele conhece os segredos que há nele e Jesus já curou nossas feridas na cruz e venceu a morte para nos dar vida! É simples e complicado ao mesmo tempo porque exige de cada um de nós entendermos com o coração. Deus quer nos tirar do abismo das tristezas e do sofrimento! Declare vitória, em nome de Jesus, cada dia da sua vida. Convide Jesus, a cada manhã, para participar ativamente do seu dia e você verá como será diferente.
Faça essa experiência de hoje em diante: pergunte tudo a Ele, não tome decisões sem perguntar Sua opinião, ouça o que Ele tem a dizer e reze, reze, reze, reze... (Quem não reza, vira bicho!!!!) Peça que Maria Santíssima passe na frente de todas as decisões e peça que o Espírito Santo seja sua companhia diária.
O resultado? Você vai testemunhar com sua vida!
Um grande abraço a todos!
sábado, 21 de junho de 2008
O lugar certo
O dia havia apenas amanhecido e o agricultor solitário já estava capinando a lavoura.
Aquele seria, como outros tantos, um dia de trabalhos árduos de sol a sol.
Ele Sulcava o solo e ao mesmo tempo pensava na vida. Como era difícil sua luta diária para sustentar a família!
Algumas vezes se surpreendeu questionando a justiça divina, que o escolhera para o trabalho duro enquanto privilegiava outros com tarefas leves e agradáveis.
O sol já ia alto quando ele cansado tirou o chapéu e limpou o suor que escorria pelo rosto. Apoiou o braço sobre o cabo da enxada e se deteve a olhar ao redor por alguns instantes.
Ao longe se podia ver a rodovia que cruzava as plantações e ele avistou um ônibus que transitava pelas cercanias. Imediatamente pensou consigo mesmo: _Vida boa daquele motorista de ônibus. Trabalha sentado e sem muito esforço conduz muita gente a vários destinos. Não toma chuva nem sol e ainda de quebra deve ouvir uma musiquinha pra se distrair.
De fato, o motorista trabalha sentado e não está sujeito às intempéries.
Todavia, o motorista pensava ao ser ultrapassado por um automóvel de passeio. Começou a pensar de si para consigo: _Vida boa mesmo deve ser a desse executivo, dirigindo um carrão de luxo. Não tem patrão para cobrar horário nem tem que passar dias na estrada como eu, longe de casa e da família!
No entanto, logo à frente o executivo pensava em como era difícil sua correria diária. As preocupações com os negócios, as viagens longas, as reuniões intermináveis, o salário dos empregados no final do mês, os impostos, aplicações, investimentos e outras tanta coisas para resolver.
Mergulhado em seus pensamentos, olhou para o céu e avistou um avião que cruzava os ares e disse como quem tinha certeza: _Vida boa é de piloto de avião. Conhece o mundo inteiro de graça, não precisa enfrentar esse trânsito infernal e o salário é compensador.
Dentro da cabina da aeronave estava um homem a pensar nos seus próprios problemas: _Como é dura a vida que eu levo, longe da esposa, dos filhos, dos amigos. Vivo mais tempo no ar do que no solo e, para agravar, estou sempre preocupado com as centenas de pessoas que viajam sob minha responsabilidade.
Nesse instante um ponto escuro no solo lhe chamou a atenção. Observou atentamente e viu que era um homem trabalhando na lavoura. Exclamou para si mesmo com certa melancolia: _Ah, como eu gostaria de estar no,lugar daquele homem, trabalhando tranquilamente em meio à vegetação, e ouvindo o canto dos pássaros sem maiores preocupações! E ao final do dia voltar para casa, abraçar a esposa e os filhos, jantar e repousar serenamente ao lado daqueles que tanto amo. Isso sim é que é vida boa!
Deus sabe qual é o melhor lugar par cada um de seus filhos, do que necessitamos para crescer e que lições devemos aprender. Por esta razão todos estamos no lugar correto, com as pessoas certas e na profissão adequada. Viver é um grande desafio à inteligência humana e à capacidade do homem de florescer no lugar exato em que foi plantado.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Fardos inúteis
Texto enviado por Angela e Tadeu
Conta uma lenda, que dois monges atravessavam uma área deserta, quando diante de um rio violento, avistaram uma linda jovem que tentava atravessá-lo sem sucesso.
Um dos monges, não sem dificuldades, atravessou o rio, e colocando a mulher em suas costas conseguiu atravessar o rio em segurança.
A jovem abraçou-o agradecida, comovida com o seu gesto e seguiu seu caminho.
Retomando a jornada, o outro monge que assistiu a tudo calado, repreendeu o amigo,
falando do contato carnal que houve com aquela jovem, da tentação de ter aquele contato mais direto com uma mulher, o que era proibido pelas suas leis. E durante um bom trecho do caminho, esse monge falou sobre a mulher e sobre o pecado cometido,
até que aquele que ajudou a jovem na travessia falou: Querido amigo, eu atravessei o rio com a jovem e lá eu a deixei, mas você ainda continua carregando-a em seus pensamentos!
Assim, todos sabem que Deus não nos dá fardos maiores que aqueles que podemos suportar, e muitos dos nossos fardos já poderiam estar abandonados em outras curvas da vida, mas nós insistimos em carregá-los!
Levamos nossas dores e frustrações ao extremo, dramatizamos demais, multiplicamos cada dor, cada ofensa, cada contrariedade e por isso, não conseguimos relaxar, perdoar ou mesmo sermos felizes, pois o peso que vamos acumulando em nossas costas são demais para qualquer pessoa!
Neste dia, eu lhe convido a uma reflexão: Quais são os fardos que você continua carregando e que já não estão mais com você? Qual é a dor que você anda revivendo e fazendo com que velhas feridas voltem a sangrar? Por que você não consegue perdoar quem lhe magoou? Quantas oportunidades você anda deixando para trás por estar amarrado ao passado?
Desarme-se dos velhos pensamentos, do espírito da revolta, da tristeza. Hoje é dia de desmontar o velho acampamento do comodismo e seguir adiante na longa jornada que a vida apresenta. Quanto mais leve a sua mochila, mais fácil à subida rumo à felicidade!
domingo, 1 de junho de 2008
O que está acontecendo no mundo?
Assistindo à televisão, ouvindo rádio, lendo jornais e navegando na internet estava observando como existem coisas malucas ultimamente: Pais que matam filhos, filha que mata os pais e a avó para ficar com a herança, brigas no trânsito que levam a morte, crianças de cinco, seis anos treinando boxe Tailandês e batendo pra valer em outras crianças e mais um monte de atrocidades por aí.
O que está havendo? Será que o ser humano está enlouquecendo? Perdendo a razão?
Não, não é nada disso. Simplesmente isso tudo é falta de Deus e como Deus é amor, está faltando amor para muita gente. Gente que busca algo mas não sabe o que é e por procurar errado acaba encontrando confusão, violência, drogas, prostituição, etc.
Precisamos estar atentos a tudo que acontece para agir quando necessário, conversando, ensinando, mostrando o caminho certo e evangelizando sempre. E tudo isso com muita oração, pois a oração é o combustível que move as pessoas até o coração de Deus.
A luta é dura e árdua, mas com Deus temos a certeza da vitória, portanto, não desanime, mesmo que você se sinta fraco e desmotivado, porque nessa hora o Espírito Santo vem em nosso socorro e nos mostra como fazer, o que falar, de que maneira agir.
Não se esqueça de que Jesus disse que nunca nos abandonaria e que enviaria o Espírito Santo para nos ajudar e proteger. E Jesus quando fala, cumpre.
Para terminar, vou deixar uma oração que é muito útil e poderosa. Quando precisar, reze com fé: "Vinde Maria, chegou o momento. Valei-nos agora e em todo tormento. Mãe da Providência prestai-nos auxílio, no sofrimento da terra e no exílio. Mostrai que sois Mãe de Amor e de Bondade, agora que é grande a necessidade.
Amém."
domingo, 18 de maio de 2008
Aconteceu... Amigo, um tesouro valioso!
Anjos da Guarda...eles existem!
Durante certo tempo, eu e minha família passamos por uma situação financeira muito difícil, dessas em que tudo (de ruim) acontece ao mesmo tempo e, naquele tempo a gente ainda não conseguia lidar muito bem com a situação com serenidade, porque nunca havíamos passado por situação semelhante, com tanta dificuldade.
Bem, o Paulo e a Rita nessa época tocavam num ministério de música, me lembro bem... “Som do céu” e eles eram muito bons. Ainda começávamos nossa longa caminhada na RCC e naquela época havia muitos congressos, cenáculos, enfim muitos eventos da RCC em São Paulo e nós acompanhávamos com muita euforia tudo aquilo. Pra mim, Paulo e Rita e todo o resto da banda eram inacessíveis, distantes. Mas, por um acaso eles eram da mesma comunidade paroquial que a nossa e fatalmente começamos a nos conhecer melhor. Eu tocava violão e acabou que eu e o Marcos fomos cantar nas missas e o Paulo e a Rita tocavam e cantavam nas missas também. Por um bom tempo eu não acreditava que poderia ter uma amizade legal com eles, por que vivíamos uma situação muito, muito difícil e não dava pra fazermos parte do grupo de amigos deles devido nossa situação financeira (era o que nós pensávamos). Mas como pra Deus nada é impossível e quando Ele quer não adianta a gente discutir, aconteceu que fomos nos aproximando cada vez mais a partir das dificuldades lá de casa.
Estávamos numa situação tão delicada que não podíamos nem comprar o alimento necessário pro dia a dia. A Thaís era muito pequena, tomava muito leite com Nescau e muitas vezes nós não tínhamos como comprar, pois estávamos desempregados, as contas foram acumulando, tentávamos pagar o aluguel, várias vezes cortaram a luz, a água, enfim, o dinheiro não dava e nossa vida era muito complicada. Mas nunca nos afastamos de Deus, pelo contrário, era só o que nos restava. Não saíamos da igreja.
Lembro-me que nas missas e nos grupos de oração eu chorava muito, me sentia perdida, sem solução pros nossos problemas e as pessoas da comunidade ficaram sabendo da situação (talvez porque eu chorava frequentemente) e se dispuseram a nos ajudar. Um dos primeiros casais que foi a nossa casa levar alimento, quem diria, foi o Paulo e a Rita e ainda me lembro que a Páscoa estava chegando e eles levaram até ovos de Páscoa pros nossos filhos (a Fernanda e o Marquinhos eram pequenos ainda). Lembro-me também que não acreditei quando os vi no portão da minha casa, da minha humilde casa levando aquele monte de coisas. Desse dia em diante a amizade foi crescendo, a imagem que eu tinha deles de pessoas diferentes de mim foi se apagando e sempre que nos encontrávamos conversávamos bastante e gente, vocês não sabem como é bom conversar com eles! A Rita é a delicadeza em pessoa e tem uma sabedoria que vem de Deus mesmo, pessoa de oração, que transmite segurança e que tem muita firmeza nas decisões, tem o dom da oração e o dom de acalmar tudo o que tiver atribulado. O Paulo, meu Deus, o que dizer do Paulo... pessoa gentil, boníssima, correta, solícita, de um humor ímpar (a gente ri muito com ele) e um homem de Deus que canta e toca violão como ninguém e toda vez que me via chorando ele cantava pra mim uma canção que diz assim: “... Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos, Deus faz novas todas as coisas!...” E de tanto que eu chorava essa canção se tornou um hino a mim e uma profecia também. Deus fez maravilhas na minha vida, ainda faz e fará novas todas as coisas.
Tenho a dizer que aprendi demais com esse casal e com seus filhos (Bruna, Mirella e Breno). Morro de saudades deles, das conversas, das canções, das festinhas na casa deles, aliás, ninguém faz festa como eles e admito que me enganei quando achei que eles eram muito distantes do meu mundo. Ao contrário, são pessoas muito próximas de todo tipo de gente, sem discriminação e principalmente sem olhar se temos dinheiro no bolso. Foi um tempo muito difícil e de muita humilhação pra minha família devido à falta de dinheiro e a falta de tudo, mas mesmo assim através deles conhecemos muitas pessoas de Deus e todas foram muito solidárias conosco durante esse tempo difícil. Conhecemos um coral católico inteiro (umas 60 pessoas) e fizemos parte dele durante um bom tempo. Quanta gente boa nesse coral... "Cantores da Glória", que saudades!
Amamos vocês e fiz questão de falar de vocês no blog porque continuam, apesar da distância, sendo muito importantes na nossa vida.
Vocês são inesquecíveis e que Deus os abençoe muito a cada dia!
Resolvi escrever sobre esses meus amigos hoje, porque me senti meio angustiada e triste devido a alguns problemas que aconteceram e estão acontecendo comigo nessa semana, mas que em nome de Jesus serão resolvidos da maneira que Ele quiser e acabei chorando. Daí lembrei-me da música, deles e dos bons amigos que deixamos em Sampa.
Que Deus abençoe a todos!
domingo, 11 de maio de 2008
Aprendam com as crianças
Este vídeo é antigo, foi feito durante a ECO/92 no Rio de Janeiro, uma Conferência mundial sobre Meio Ambiente com vários países, onde foram apresentadas propostas para a Agenda 21 (um documento com intenções e comprometimentos de melhorias para este século).
A qualidade não é tão boa, mas dá para ver e entender direitinho o que a menina que tem entre 12 e 13 anos falou (tem legenda).
Não é a toa que na Bíblia está escrito: "... Jesus, porém, chamou-as e disse: Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas" (São Lucas 18,16).
Não há muito o que dizer, o vídeo mostra uma menina falando como deveríamos agir.
Devemos respeitar o próximo, pensar com carinho naqueles que virão depois de nós. Nem sempre é fácil, temos o costume de pensar egoisticamente, talvez por instinto de sobrevivência, mas quando passamos a pensar e agir em favor do próximo o nosso coração se alegra e aí começamos a ser pessoas livres, de todo desamor, do preconceito, da maldade e de tudo aquilo que nos faz mal. Por isso as crianças são puras, porque mesmo quando se irritam é por pouco tempo, logo esquecem e começam a brincar novamente. Não guardam mágoas nem rancores. Exatamente como Deus quer que todos nós sejamos.
Que tal aprendermos com as crianças?
sábado, 10 de maio de 2008
Aos pais
"Texto de Affonso Romano de Sant’Anna”
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre, e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias de igual maneira.
Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil...
E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração:
incômodas mochilas da moda nos ombros.
Ali estamos com os cabelos esbranquiçados.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoa, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chiclete e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe, torcendo e rezando muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar), para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de re-editar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.
Aprendemos a ser filhos depois que somos pais...
“Só aprendemos a ser pais depois que somos avós”
Aconteceu...
Foi em março de 2001, mais precisamente, num domingo.
Morávamos em São Paulo e meus pais em Itanhaém. Apesar de ser perto, não nos encontrávamos com tanta freqüência, pelo menos, da maneira como gostaríamos que fosse. Sabe como é, cada um com seus compromissos, a correria do dia a dia, falta de tempo e falta de dinheiro também.
Eu estava desempregado há um mês mais ou menos e aí, nessa situação, por mais que se queira é difícil não esquentar a cabeça e manter a serenidade. A Rê também estava desempregada e como pagávamos aluguel e com três filhos em casa, você pode imaginar como estávamos nos sentindo. Apesar de toda essa situação, sempre fomos muito unidos e para não desmoronar, buscávamos força na igreja, nas missas.
Chegamos em casa após a missa da noite e a Rê me perguntou se eu não iria ligar para a minha mãe (foto), pois já fazia mais de duas semanas que não conversávamos. Acho que intimamente eu gostaria de ligar quando tivesse boas notícias, como um novo emprego, por exemplo. Mas resolvi ligar e foi muito bom. Não sou de ficar muito tempo ao telefone, mas nesta noite, conversei por mais de uma hora. Minha mãe estava preocupada conosco e eu tentava acalmá-la, pois ela já tinha preocupações demais com os filhos (tenho quatro irmãos e apenas um solteiro que morava com ela), com meu pai (ambos estavam nervosos por causa de uma grande dificuldade na empresa deles), com as contas a pagar, enfim, com tudo aquilo que nos atormenta em nosso cotidiano.
Consegui que ela se acalmasse e a conversa fluiu muito bem. Lembramos de várias situações da minha infância, de quando eu era bem pequeno e ela me levava de mãos dadas à escola, quando mudamos para Porto Alegre e moramos lá durante seis anos, do acidente de carro que ela e meu pai sofreram e ela levou mais de cem pontos no rosto, do meu casamento, de quando ela se tornou vovó, enfim, demos muitas risadas, mas choramos também, emocionados com as dificuldades lembradas e pedimos perdão pelos erros cometidos um contra o outro. Foi uma experiência maravilhosa, nunca tinha feito nada parecido com isso.
Conversamos sobre Deus também, é claro! Minha mãe sempre rezou muito e fez questão que eu e meus irmãos fizéssemos a primeira comunhão e participássemos das missas quando crianças, mas depois que crescemos, ela parou de nos cobrar e como acontece com muitos adolescentes, fomos deixando a igreja de lado... e ela também! Minha mãe passou a rezar somente em casa, até que, finalmente, depois de casado, voltei a freqüentar a igreja e conhecemos a Renovação Carismática Católica e consegui junto com a Rê, levar meus pais de volta à igreja. Participávamos juntos de um grupo de oração até eles se mudarem para Itanhaém. Graças a Deus, eles continuaram participando ativamente, e por isso, era natural que nossa conversa fosse para este lado.
Falamos das maravilhas que Deus havia realizado em várias situações vividas até ali e das que estavam por vir. Lembrei-a de que é sempre melhor mostrar o tamanho do seu Deus para os problemas do que mostrar o tamanho dos problemas para Deus e por fim prometi que antes de dormir iria rezar por ela, pedindo a intercessão de Nossa Senhora para que a vontade de Deus fosse feita.
Desliguei o telefone e estava me sentindo ótimo, reanimado e feliz com tudo que tinha acontecido. Parei em frente à imagem de Nossa Senhora das Graças que temos em casa, ajoelhei-me e rezei, entregando minha mãe nos braços de nossa mãe Santíssima e fui dormir.
No dia seguinte, meu irmão que morava em Itanhaém me ligou às 11 horas mais ou menos, para me avisar que minha mãe havia falecido. Foi um choque horrível! A pior experiência de morte pela qual passei até hoje. Minha mãe sofreu um infarte repentino e fulminante, não deu tempo de ser socorrida, morreu a caminho do hospital.
Foi muito triste e dói demais até hoje. Creio que só quem já passou por isso sabe como é a sensação de ter o cordão umbilical cortado pela segunda vez. Você perde a referência do mundo, o chão se abre, você pensa em tudo e não pensa nada ao mesmo tempo.
Já se foram mais de sete anos e a saudade aperta, torce o coração e dói muito, mas a esperança em Deus e a certeza da ressurreição e de que um dia vamos nos encontrar no céu é maior que tudo e assim, Deus vai curando meu coração.
Hoje vejo que aquele telefonema, a conversa, o pedido de perdão e tudo o que aconteceu, foi um presente de Deus para mim. Foi uma despedida sem que eu soubesse, mas agradeço de coração. Foi um lindo presente.
Meus irmãos, resolvi escrever esta história hoje de propósito, véspera do dia das mães. Eu sei que na verdade, todos os dias são dias das mães, mas isso não importa, o que importa é que você que tem a graça de ter sua mãe viva, deve agradecer a Deus e dar um grande, apertado e delicioso abraço em sua mãe, ou pelo menos telefonar se estiver muito longe dela.
Ninguém é eterno, todos nós vamos passar pela experiência da morte um dia, por isso é necessário que deixemos de lado todas as picuinhas, ciúmes, brigas, invejas ou qualquer problema que você tenha com sua mãe, parentes ou amigos.
Nunca é tarde para pedir perdão. A falta de perdão endurece o coração, nos deixa tristes e a tristeza mata.
Reconcilie-se com as pessoas e viva mais e melhor. Não deixe para amanhã, pode ser tarde demais.
Se você é mãe, deixo aqui um beijo carinhoso, um abraço bem apertado e o desejo de que Deus abençoe a sua vida e de sua família sempre!
Se você não é mãe, beije e abrace a sua com muita alegria, isso fará bem a vocês.
Deus te abençoe!
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Bordados da vida
Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta. Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada, e repetia: “Mãe, o que a senhora está fazendo?”
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos...Eu não entendia nada.
Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava: “Filho, saia um pouco para brincar, e quando terminar meu trabalho eu chamo você e lhe coloco em meu colo. Deixarei que veja o trabalho de minha posição.
Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo: Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outras claras? Por que me pareciam tão desordenados e embaraçados? Por que estavam tão cheios de nós e pontos? Por que não tinham ainda uma forma definida? Por que demorava tanto para fazer aquilo?
Um dia, quando eu estava brincando no quintal,ela me chamou. “Filho, venha aqui e sente em meu colo”.
Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia crer. Lá de baixo parecia tão confuso! E, de cima, eu vi uma paisagem maravilhosa!” Então minha mãe disse:
- “Filho, de baixo para cima parecia confuso e desordenado porque você não viu que na parte de cima havia um belo desenho...
...Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo”.
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito: “Pai, o que estás fazendo?”Ele parece responder: “Estou bordando a sua vida, filho”.
E eu continuo perguntando: “Mas está tudo tão confuso...Pai, tudo está desordenado. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido. Os fios são tão escuros... Por que não são mais brilhantes?”
O Pai parece dizer: “Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se...confie em mim. Eu farei o meu trabalho. Um dia, colocarei você em meu colo, e então vai ver o plano da sua vida da minha posição”.
As vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas. As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo.
É que estamos vendo o avesso da vida. Do outro lado, Deus está bordando.
Que Deus faça de sua vida um lindo “bordado”!
Simplicidade
Sexta-feira passada (25/04) fui com o Marcos, a Thaís e um casal de amigos a São Vicente para participar da entrega do título de cidadão Vicentino ao Monsenhor Jonas Abib, em seguida houve a missa e depois o show do Dunga.
Foi simplesmente maravilhoso e maravilhosamente simples! Na missa, músicas que toda a assembléia cantava com alegria, músicas conhecidas, antigas até! Mas, a Canção Nova é um caso à parte: tudo o que vem dela é cheio de simplicidade e poder de Deus.
O que quero dizer com isso? Quero dizer que é na simplicidade que habita o Espírito Santo de Deus, foi na simplicidade que Jesus nasceu e viveu e é com simplicidade que nós, servos de Deus atingiremos os corações sedentos d'Ele. Maria Santíssima viveu e aceitou com simplicidade os desígnios de Deus para si e rezava com simplicidade.
Rezar é simples!E os resultados vindos da oração feita com o coração são o reflexo do poder de Deus. Experimente! Reze, reze, reze sem desanimar e Deus fará coisas maravilhosas na sua vida e na vida dos seus! Deus abençoe você e sua família!
Padre Élcio, mps é homenageado!
sábado, 26 de abril de 2008
Você já abraçou seu filho hoje?
O abraço permite que nos aproximemos dos nossos filhos e próximos deles podemos sentir o cheiro, a velocidade do batimento do coração, enfim, podemos sentir o que eles sentem. Podemos "descobrir" tantas coisas ocultas nos corações de nossa crianças, tantos conflitos, talvez, que nem eles próprios conseguem externar.Científicamente falando, é provado por experiências que, animais confinados em laboratórios e alimentados diariamente, quando recebem carinho, se desenvolvem e crescem melhor, enquanto que os animais que só recebem alimento e nenhum carinho, morrem muito mais cedo! Se é assim com animais irracionais, quanto mais com seres humanos!
O abraço é capaz de mudar um relacionamento. Às vezes, não é preciso dizer nada...só um abraço e tudo passa, o rancor, a raiva, a repulsa. O abraço é o melhor remédio para qualquer enfermidade espiritual, psicológica, física, enfim, não sei como alguém pode sobreviver sem um abraço.
Já dizia o nosso querido e saudoso Pe. Léo: o abraço cura todas as doenças!
Experimente fazer isso, um abraço por dia já é suficiente, mas um abraço com qualidade, com vontade, com alegria. Abrace seu filho, seu marido, sua esposa, seus netos, genros, noras, sogra, sogro, seja feliz, seja intermediário da cura para aqueles que voce ama!
Deus se alegrará muito com esse ato nobre, de amor, de generosidade e de doação. Tente! Você
pode em nome de Jesus!
Deixo meu abraço de paz a todos que leram essa pequena mensagem.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Aconteceu...
Foi em outubro passado. Minha filha caçula, a Thaís, se queixou de dor na barriga, quase no púbis e demos a ela um analgésico, mas não adiantou e ainda teve febre. Então fomos ao pronto-socorro. Era aproximadamente meia-noite.
O médico não se levantou da cadeira, apenas a examinou de longe, pedindo para ela colocar a mão no lugar onde doía. A Regina perguntou se não poderia ser apendicite, mas ele disse que não e pediu para colher sangue e urina para examinar e receitou um soro com dipirona para baixar a febre.
Como o soro é demorado e os exames mais ainda, fomos embora quase às duas da manhã e combinei de pegar os exames no dia seguinte. A Thaís dormiu, ainda com dores e acordou às 07 horas, chorando, porque doía muito e continuava com febre. Corremos de novo ao PS, peguei os exames e passamos por outro médico, aliás, médica, mas assim como o seu colega do dia anterior, ela também não se levantou da cadeira e apenas viu os exames e concluiu que era só uma infecção urinária. Oras! Não somos médicos, mas temos experiência de vida e de filhos, claro que não podia ser infecção urinária, pois nem ardia para fazer xixi. A Rê perguntou novamente se poderia ser apendicite, mas novamente a resposta foi negativa e novamente receitaram soro com dipirona e um remédio para a tal infecção urinária.
Bem, vocês já podem imaginar como passamos o fim de semana: rezando muito e dando remédios prá Thata. A febre só cedia enquanto o remédio fazia efeito, depois voltava bem alta. No domingo, mais complicações: diarréia e vômitos, além da febre e dor.
Fomos novamente ao PS no domingo à noite e prá variar, quem nos atendeu foi outra médica, mas essa, porém, examinou, olhou os exames e disse que talvez não fosse infecção urinária, quem sabe, uma infecção intestinal e disse também que se fosse num outro hospital em Santos, com mais recursos, seria melhor.
Como o coração de mãe tem ligação direta com Deus, a Rê perguntou novamente sobre a hipótese de ser apendicite e mais uma vez a resposta foi negativa. A médica então receitou mais soros, dipironas e outros remédios, disse também que arrumaria um leito para ela descansar enquanto fosse medicada. Para a Thaís foi um alívio, pois com os remédios e os soros, a dor amenizava, mas para nós o martírio continuava.
Passamos a noite inteira acordados ao lado da Thaís, rezando e pedindo a Deus que desse um jeito nessa situação.
Durante a madrugada, encontrei um outro médico que havia me examinado alguns meses antes e contei a ele sobre a minha filha, os exames e tudo mais. Ele garantiu que infecção urinária não poderia ser, pois a urina foi colhida lá mesmo e dentro de hospitais há muita contaminação e deveria ser colhido em casa, após tomar banho. Pedi então que ele a examinasse, mas segundo ele seria antiético, pois ela já estava sob cuidados médicos.
Fui trabalhar, enquanto a Rê e a Thata permaneciam no PS até que fosse realizado um ultra-som, o que só foi feito às 13 horas, no Centro de Especialidades. Foram de ambulância, mas a Rê não pôde entrar junto com a Thata, apenas a enfermeira que as acompanhava. Após dois minutos de ultra-som, isso mesmo, “dois minutos”, elas retornaram ao PS onde outra médica disse que elas poderiam ir prá casa pois o ultra-som não acusava nada, estava tudo certo segundo o exame. A Rê me ligou e eu as levei embora. Dormimos cedo devido ao cansaço.
No dia seguinte, 4ª-feira, saí mais cedo do trabalho com a intenção de levar a Thata ao médico que encontrei na madrugada, mas ele já havia ido embora e só tinha horário para o dia seguinte no final da tarde. Conversei com a Rê e decidimos levar a Thata num outro médico, agora particular, na manhã seguinte. Foi a nossa sorte, ou melhor, foi a resposta de Deus as nossas orações. Assim que a examinou, o Doutor disse que provavelmente era “apendicite”. Vocês acreditam? Ele olhou os exames todos e disse que seria melhor fazer um novo ultra-som, só que lá na clínica não dava para fazer naquele dia, só na 6ª-feira.
Corremos então para achar algum lugar que fizesse, mas cidade pequena sabem como é, tudo é mais difícil, ficou para o dia seguinte.
Na 5ª-feira tentamos fazer o ultra-som, mas como não parava nada no estômago da Thata, foi quase impossível encher a bexiga para realizar o exame. Ela vomitava até a água.
Lembrei então que era dia 25, dia de Frei Galvão, nosso primeiro Santo brasileiro. O Santo das pílulas que curam. (saiba mais aqui!)http://www.saofreigalvao.com/w3c_novena.asp Como não havia tempo para mandar uma carta pedindo as pílulas, eu rezei fervorosamente pedindo a intercessão de Frei Galvão e resolvi fazer as pílulas eu mesmo. Peguei papel e lápis e recortei as tiras. Descobri então que a TV Canção Nova iria transmitir a novena e a missa às 19 horas com a benção das pílulas.
Participamos pela televisão, rezando muito e após a benção, demos as pílulas para a Thata tomar com água benta.
Voltamos à clínica na 6ª-feira para levar o ultra-som e o médico ficou assustado com o que viu. Disse que precisava interná-la imediatamente, pois além da apendicite, havia mais alguma coisa, mas só operando para saber. Começou a correria para arrumar uma vaga em algum hospital em Santos e conseguimos no Hospital Guilherme Álvaro. A Thata foi com a Rê de ambulância e eu fui pegar roupas em casa para elas e fui de carro até Santos.
Chegando lá, mais uma surpresa! Eu não pude entrar porque a Thaís foi internada na enfermaria e só tinha direito a um acompanhante. A Rê ficou com ela, enquanto eu fui para o carro e passei mais uma noite acordado, rezando incessantemente. Rezei o rosário várias vezes, intercalando com orações espontâneas e pedindo a intercessão de Nossa Senhora e de todos os santos que eu lembrava o nome.
Na manhã seguinte, oito dias após a dor começar, a Thaís finalmente foi para a cirurgia. Nós a acompanhamos até a entrada do centro cirúrgico. Ela estava abatida, tinha perdido 7 kg e claro, nervosa e com medo também.
Demos a benção que costumamos dar todas as noites antes dela dormir e falamos rapidamente com a médica responsável pela cirurgia. Ela nos disse que se fosse só o apêndice, levaria uns quarenta minutos, mas como havia a possibilidade de existir algo a mais era melhor esperarmos e quando terminasse iriam nos avisar na sala de espera.
Não sei se vocês já passaram por situação parecida... É horrível! A sua filha sofrendo muito, com medo e indo para uma cirurgia que não se sabe exatamente o que vão encontrar. Meu Deus do céu!!! Se pudéssemos, eu ou a Rê trocaríamos de lugar com ela. Continuamos com a sensação de completa impotência. Não havia nada a fazer, a não ser rezar cada vez mais.
Passaram quarenta minutos, cinqüenta, uma hora, duas... E finalmente, três horas e meia depois vieram nos avisar que a cirurgia havia terminado. O médico assistente disse que o apêndice estava necrosado devido a demora em diagnosticar a doença e que a trompa estava com aderência , ou seja, o orgão doente estava contaminando e infeccionando os outros orgãos próximos, tanto é que tiveram que retirar a trompa direita, pois já estava necrosada também.
Quando ouvimos isso, ficamos chocados e a Rê começou a chorar.
Por causa da negligência dos médicos do PS, que demoraram em diagnosticar um simples caso de apendicite, a minha filha de apenas 13 anos tinha acabado de perder uma trompa. Mas aí no meio disso tudo, o médico falou algo que chamou nossa atenção. Ele disse: “Essa menina tem uma proteção divina muito grande, porque do jeito que estava, era para pegar uma infecção generalizada e ela não sobreviveria”.
Deus respondeu às nossas orações mesmo! Muitas pessoas não suportam mais que três ou quatro dias com o apêndice suporado, a Thata suportou oito dias e com o apêndice necrosado, podre e infeccionando os outros orgãos.
Deus é maravilhoso! Claro que nada disso precisava acontecer, mas já que aconteceu, temos que agradecer e testemunhar a misericórdia de Deus conosco. Aliás, tenho que agradecer também a alguns amigos que nos ajudaram rezando quando souberam do acontecido. Não tivemos tempo de avisar a todos, mas a oração de vocês foi fundamental. Deus atendeu as nossas preces.
Por fim, gostaria de dizer que se você tem algum problema que parece sem solução, aqui vai um conselho:
Reze, ore incessantemente, pedindo ajuda do nosso Deus, pois Ele pode tudo e faça tudo o que for possível para resolver este problema como se tudo dependesse apenas de você.
Faça o possível e deixe que Deus cuide do impossível.
Deus te abençoe!
domingo, 6 de abril de 2008
UM DEFEITO NA MULHER
E o Senhor respondeu: “Você viu minha “Folha de Especificações” para ela?” “Deve ser completamente lavável, porém não ser de plástico, ter mais de 200 partes móveis, todas arredondadas e macias e ser capaz de funcionar com uma dieta de qualquer coisa e sobras, ter um colo que possa acomodar quatro crianças ao mesmo tempo, ter um beijo que possa curar desde um joelho raspado até um coração ferido e fazer tudo isso com somente duas mãos.”
O anjo se maravilhou com os requisitos.
“Somente duas mãos….Impossível!
E este é somente o modelo Standard?
É muito trabalho para um só dia…Espere até amanhã para terminá-la, Senhor.” “ Não, protestou o Senhor. Estou muito perto de terminar esta criação, que é a favorita de Meu próprio coração.
Ela já se cura sozinha, quando está doente e pode trabalhar 18 horas por dia.”
O anjo se aproximou mais e tocou a mulher. “Porém a fizeste tão suave, Senhor!” “É suave sim”, disse Deus, “porém a fiz forte também. Não tens idéia do que pode aguentar ou conseguir.”
“Será capaz de pensar?” perguntou o anjo.
Deus respondeu: “Não somente será capaz de pensar , mas também de raciocinar e negociar”. Então, notando algo, o anjo estendeu a mão e tocou a pálpebra da mulher….
“Senhor, parece que este modelo tem um vazamento…Eu Te disse que estavas colocando muitas coisas nela.” “Isso não é nenhum vazamento… É uma lágrima“,corrigiu-o o Senhor.
“Para que serve a lágrima?” perguntou o anjo. E Deus disse: “As lágrimas são sua maneira de expressar sua sorte, suas penas, seu desengano, seu amor, sua solidão, seu sofrimento e seu orgulho. ”Isto impressionou muito ao anjo
“És um gênio, Senhor. Pensaste em tudo. A mulher é verdadeiramente maravilhosa.”
A mulher tem forças que maravilham os homens. Aguentam dificuldades, carregam grandes cargas físicas e emocionais, porém, têm amor e sorte. Sorriem, quando querem gritar. Cantam, quando querem chorar. Choram, quando estão felizes e riem, quando estão nervosas; Lutam pelo que acreditam; Enfrentam a injustiça; Não aceitam “não” como resposta, quando elas acreditam que haja uma solução melhor; Se privam, para que sua família possa ter algo; Vão ao médico com uma amiga que tem medo de ir; Amam incondicionalmente; Choram quando seus filhos triunfam e se alegram quando suas amizades conseguem prêmios; São felizes, quando ouvem falar de um nascimento ou casamento; Seu coração se despedaça, quando morre um amigo; Sofrem com a perda de um ser querido, mas são ainda mais fortes quando pensam que já não há mais forças. Sabem que um beijo e um abraço podem ajudar a curar um coração ferido. Porém, há um defeito incorrigível na mulher:
“É que ela se esquece o quanto vale.”
Um sorriso de Deus!
Deus os abençoe!
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